Os painéis de GUERRA E PAZ do pintor Cândido Portinari, presenteados pelo Governo – em nome do povo – Brasileiro para a Organização das Nações Unidas representam uma das maiores expressões culturais deste país.

Lá estavam eles, com toda a sua grandiosidade, no Memorial da América Latina. São painéis enormes de 14 metros de altura por 10 metros de largura. Foi visível a emoção que tomou conta do grupo ao conhecer a obra e assistir apresentação do poema “A Mão” do poeta Carlos Drummond de Andrade e mais outro texto de Fernando Brant, apresentado por Milton Nascimento evocando os valores da paz em contraste com a guerra. Tudo isso ao som das músicas de Villa-Lobos - quando a cena em destaque eram os meninos brincando -.

Na paz, são os meninos de Brodowski, os meninos do Brasil e os meninos do mundo. Portinari eleva as artes plásticas brasileiras ao mais alto altar da pátria.

Na sequência visitamos um pavilhão onde conta-se a história da criação das pinturas. Está lá, registrado, também, a luta dos Cariocas para verem as obras antes do embarque para Nova York em 1956. E, vencida esta, os registros jornalísticos de manifestações das milhares de pessoas do povo. Em geral, dizem os jornais da época, os cidadãos traduzem seus sentimentos em poucas palavras. Duas são essenciais: extraordinário e emocionante.

Foi uma viagem gratificante. O CEAPE e a ASTC inauguraram um novo momento cultural. Precisamos outras mais, disseram os participantes.

Terminada a visita ao Memorial da América Latina, fomos almoçar no Museu de Arte de São Paulo. Ah, Pietro Maria Bardi. Uma história de alma, de talento e de força para criar um museu.

Um simples reencontro com “As Meninas” (rosa e azul) de Renoir, de 1881, já teria sido muito. O acervo do MASP é muito bonito e representativo com El Greco, Goya, Monet, Delacroix e tantos outros.

Mas, tivemos de brinde a exposição ROMA. A cidade eterna sempre cativante com toda sua história.

Vamos fazer outras aventuras culturais. Aguardem.

Fonte: Assessoria de Imprensa CEAPE TCE-RS