A União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG) vê com preocupação uma das medidas anunciadas ontem (14/04) pelo governo sobre a possível alteração nas regras previdenciárias dos servidores públicos. O governo vem buscando alternativas para a correção das finanças que, do ponto de vista das 28 entidades que congregam a UG, não estão sendo efetivas e acabam por desrespeitar os direitos dos servidores públicos.
Para o presidente da União Gaúcha, que também preside a Ajuris, Eugênio Couto Terra, a notícia é preocupante. “Não há indicação concreta do que será proposto. E a falta de clareza traz insegurança para o serviço público e o funcionalismo não pode ser penalizado como o responsável pela difícil situação do Estado”, declara. O presidente disse ainda que “é necessário que todas as causas da crise sejam avaliadas e consideradas. Como, por exemplo, isenções fiscais, qualificação da gestão administrativa, agilização da cobrança da dívida ativa”. Além disso, destacou o dirigente, qualquer proposta de alteração precisa estar em total acordo com a Constituição Federal, legislação que regula a matéria previdenciária e ser objeto de amplo diálogo com os servidores públicos.