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TCE aponta irregularidades do Instituto Ronaldinho Gaúcho em Porto Alegre

Escrito por Ceape TCE/RS11 de Abr de 2014 às 14:06
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TCE aponta irregularidades do Instituto Ronaldinho Gaúcho em Porto Alegre

 

Uma inspeção especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Sul identificou um desvio de R$ 1,587 milhões em contratos de projetos sociais entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho Gaúcho. Segundo a Corte, as apurações tiveram como alvo prestações de serviço prestadas pela entidade entre os anos de 2007 e 2010 para o atendimento de mais de mil crianças e adolescentes carentes da capital gaúcha.

O resultado da inspeção ainda será julgado pelo TCE, o que deve ocorrer em quatro meses. O tema já havia provocado a instauração de uma CPI na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que terminou sem responsabilização pela suspeita. Os desvios, conforme o tribunal, atingiram recursos que seriam destinados a alimentação dos beneficiados pelos projetos e a pagamentos a educadores e coordenadores.

- Os resultados esperados e no exame das prestações de contas que os nosso auditores fizeram in loco na prefeitura foram detectados uma série de irregularidades. Ou seja, não foram comprovados aqueles valores que efetivamente foram desembolsados ao Instituto Ronaldinho Gaúcho e à Fundação Simon Bolívar - disse o coordenador da auditoria do TCE, Gerson Fonseca, em entrevista à Rádio Gaúcha.

A inspeção ainda aponta que o ex-prefeito José Fogaça (PMDB) poderá ser responsabilizado devido às suspeitas, além da atual administração. O ex-prefeito não foi localizado pela reportagem para se manifestar sobre o caso. Já a Prefeitura de Porto Alegre disse que só vai se manifestar após tomar conhecimento do teor do relatório do TCE.

O advogado do Instituto Ronaldinho Gaúcho, Sérgio Queiroz, disse à Rádio Gaúcha que a entidade não é parte na inspeção do TCE e, portanto, não deve explicações sobre as suspeitas. 

- Nós não tivemos conhecimento desse relatório porque não somos parte. O que tenho conhecimento é de uma auditoria feita pela municipalidade, que apontou algumas irregularidades com as quais não concordamos. Apresentamos a documentação que comprova a regularidades das contas - disse.

O instituto fechou as portas no início de 2011. As crianças foram remanejadas para outras entidades da Zona Sul de Porto Alegre.

   

 

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