Na terça-feira, o choque da Brigada disparou bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes, deixando pelo menos cinco policiais civis feridos. Uma policial foi atingida com uma bomba de gás nas costas. “Eles estavam mirando nos manifestantes. Ficou muito ruim. O pessoal da Civil e da Susepe ia avançar neles. Todo mundo com a pistola na cintura. Imagine o que ia acontecer. Nós tivemos o cuidado de evitar que o pior acontecesse. Teríamos uma tragédia”, relata Isaac Ortiz, presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm Sindicato), em entrevista ao Sul21.
O CEAPE-Sindicato participou nesta terça-feira (13/12) do Ato Unificado do Movimento Unificado dos Servidores Públicos que reuniu todas as categorias dos servidores do estado. Os servidores protestaram contra a política do governo José Ivo Sartori para enfrentar a crise financeira no Rio Grande do Sul (especialmente, o desmonte dos serviços públicos, a extinção de fundações e o parcelamento de salários). Também a PEC do teto de gastos públicos (PEC 55), aprovada no Senado Federal por 53 votos a 16, recebeu repúdio dos manifestantes.