Entre um mate e outro, uma boa prosa, música, poesia, muita comida boa e um bom trago de canha - que também somos filhos de Deus - (mas só fora do chamado expediente, que o patrão não gosta que se beba em serviço) vai bem nossa presença no Acampamento Farroupilha. Tu já estiveste lá? Te aprochega vivente!
Começamos a charla da mesma forma que se deu no ano anterior (é a tal da tradição!). Aliás, pouca coisa mudou daqueles tempos pra cá. O bolicho é de número 292. Até o dia 20 de setembro este também será o domicílio dos Servidores do TCE.
Nossas homenagens vão, neste ano, para o Bento Gonçalves da Silva, nosso primeiro Presidente da República Rio-Grandense. É o nosso projeto cultural. Se o vivente não sabe quem é o Bento, pergunta. Mas, no pé do ouvido. Cuidado para não passar vergonha.
O Ricardo continua de dono do Bolicho. Mas agora tem que dividir a patronagem com o Jaime Bezerra (o Jaime comprou até bombacha nova, para homenagear a Revolução Farroupilha).
O ambiente é mui reservado e mui sério. Nosso ativista cultural continua sendo o tradicionalista Vilmar Romera (este cuera anda colorado demais para o gosto dos gremistas. A ala azul queria até bater o brim do taura. A La pucha! Tivemos que segurar os mais exaltados).
A comida continua por conta do Sr. Weber. Muito elogiada e saboreada com gosto.
Para garantir o bem estar de muitos, introduzimos uns chás, depois da “vaca atolada”. O povo tem voltado a pé para o TCE, depois do almoço. Mesmo assim.
A música continua correndo solta. Boa, barbaridade. Também pudera: o Alemão Berlesi e o Gaiteiro Ricardo voltaram mais afinados que o ano passado. A Rita (lembram?), esposa do gaiteiro, tá prometido que volta.
Tem a “orquestra bagual” fazendo um barulho lindo de ouvir.
Já teve aniversários. Vários. E todos com parabéns gaudério. É o que se impõe.
Só tá mesmo faltando tu vivente. Manda teu chasque para a ASTC e te inscreve. Se tá de guaiaca vazia, meio embretado, não precisa ficar jururu. A ASTC financia a bóia. Tu só precisa pagar dia 30 de setembro. Se não houver cachorro na cancha, tudo vai acabar bem.
O ideal é andar pilchado, completo, com faca e tudo, mas, se aparecer de “cola fina” e for reconhecido como “dos nossos” apeie, amarre o cavalo do lado de fora, peça licença e entre. A canha tem sido por conta do Amauri. Já entenderam: quem oferece “daquela que mata o guarda” ganha o direito de falar no microfone, até porque essa não é uma “ronda relambória”. Conforme por lá se comenta, “assim é posto que a sede tem sido grande e a fé é pequena” ou de outro jeito: vai-se rápido ao fundo da garrafa ... mas, não é fácil encontrar a tal felicidade. Não se assuste vivente. Tudo isso se dá nos ensinamentos do Cyro Martins, autor da “trilogia do gaúcho a pé” (Sem Rumo, Porteira Fechada e Estrada Nova) e psiquiatra de nomeada.
Nos veremos por lá, então. Como diria o Romera: Um abraço do tamanho do Rio Grande!
Diretorias da ASTC e do CEAPE.