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Greve na segurança pública do RS

Escrito por Correio do Povo30 de Mar de 2022 às 12:05
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Grupo pede reposição salarial e também chama a atenção da sociedade para a situação dos servidores | Foto: MATHEUS PICCINI.
 
 

As entidades de classe da segurança pública desencadearam ontem o primeiro dia de paralisação das categorias para reivindicar reposição salarial e chamar a atenção da sociedade para a situação dos servidores da área. A mobilização que atinge a Polícia Civil (PC), Instituto-Geral de Perícias (IGP) e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que será repetida nesta quinta-feira, prevê o funcionamento e operacionalidade apenas do que é considerado essencial ou urgente. À reportagem do Correio do Povo,aSecretaria da Segurança Pública do Estado informou que estavam sendo “monitorados os serviços para assegurar atendimento à população”.
Representativa dos servidores da Polícia Civil, a Ugeirm Sindicato considerou exitosa a paralisação. “É um dia de diálogo com a população, explicando que estamos há quatro anos sem reposição salarial e podemos ficar mais dez anos”, disse, referindo-se à intenção do governo de assinar o Regime de Recuperação Fiscal. Na manhã de ontem, destacou o dirigente, um documento de todas as categorias da segurança pública, incluindo policiais militares e bombeiros, foi entregue na Assembleia Legislativa. “Estamos pedindo o apoio dos deputados nesta negociação com o governo”, resumiu.
Na Capital, a entidade de classe montou acampamento na calçada do Palácio da Polícia, na av. Ipiranga. No Interior, observou Ortiz, as concentrações ocorrem em frente às delegacias. A entidade de classe recomendou a não circulação de viaturas, não cumprimento de mandados de prisão, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas e remessa de inquéritos ao Poder Judiciário, entre outras.
No IGP, o vice-presidente do Sindiperícias, Henrique Machado, ressaltou que “os crimes que não podem ser perdidos os vestígios estão sendo feitos, como local de morte e estupro”. Na Susepe, o presidente da Amapergs, Saulo Felipe Basso dos Santos, destacou a adesão de um terço nas 153 casas prisionais gaúchas.

   

 

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