Cinco anos de salários congelados e parcelados, sofrimento psíquico, contas no vermelho, sem dinheiro para ir trabalhar e escolhendo entre comer e pagar as contas.
Essa é a realidade de quem trabalha no chão da escola pública e de muitos que já se aposentaram após trabalhar uma vida inteira pelo Rio Grande do Sul.
Não bastasse o descaso e a humilhação, Eduardo Leite (PSDB) puniu grevistas que lutaram por seus direitos cortando o salário de mais de 20 mil trabalhadores(as).
Apesar de anunciar o pagamento em folha suplementar, o governador pretende descontar o salário no contracheque ao longo de seis meses.
Desde o último reajuste, o poder de compra dos educadores(as) gaúchos foi reduzido em mais de 1/3, corroído pela inflação. Para agravar o quadro, quem está endividado no Banrisul foi proibido de sacar o próprio 13º salário em dezembro.
Por fim, o governador e sua base aliada aprovaram, no final de 2019, o confisco de dinheiro dos aposentados(as) que têm os menores salários do Estado.
A situação é dramática e, todos os dias, educadores(as) adoecidos e em situação de miserabilidade batem às portas do Sindicato procurando por auxílio.
Buscando formas de amenizar o sofrimento dos trabalhadores(as) em educação, o CPERS lança a Rede de Apoio aos Educadores do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma campanha para arrecadar cestas básicas e recursos para adquirir alimentos, a serem doados a quem necessita.
O objetivo é conectar quem pode ajudar com quem precisa de ajuda. Doadores que desejarem ser identificados serão listados em uma página de agradecimento, assim como a prestação de contas dos alimentos e recursos arrecadados.
O formulário e os detalhes para participar estão em
https://cpers.com.br/cpers-lanca-campanha-de-doacao-para-ajudar-educadores-em-situacao-de-miseria/