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Contrato de empréstimo negociado pelo Estado do Rio prevê juros de R$ 1,3 bilhão

Escrito por Nelson Lima Neto - jornal Extra22 de Dez de 2017 às 15:01
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Manisfestação em frente ao Palácio Guanabara contra a venda da CEDAE. (Foto: Pedro Teixeira - Agência O Globo).
 
 

Em documento enviado pelo Estado do Rio ao Tesouro Nacional, o governo estadual detalhou como será feita a quitação do empréstimo de R$ 2,9 bilhões, acordado com o banco BNP Paribas, a partir de dezembro de 2020. De acordo com um dos anexos disponíveis no andamento da Recuperação Fiscal, ficou estabelecido que será pago a título de “juros, encargos e demais comissões” o valor de R$ 1,295 bilhão. No total, o gasto será de R$ R$ 4,195 bilhões. Ou seja, o Estado pagará quase um terço do valor total do empréstimo somente de juros.


Entre deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o valor assusta. A deputada Martha Rocha (PDT) que a incidência de juros não foi adotada para beneficiar os servidores.

— O governo vai arcar com juros altíssimos, mas sequer cogitou corrigir o 13º salário de 2016, que vai ser pago com um ano de atraso — lembrou.

O deputado Luiz Paulo (PSDB) criticou o valor:

— Pagar R$ 1,3 bilhão para um empréstimo de três anos é extorsão. É quase metade do valor.

Para Comte Bittencourt (PPS), a alternativa se mostra prejudicial ao Estado.

— Foi a única saída que o Estado encontrou. É mais um compromisso para o futuro. Mas a operação recebeu o aval da Assembleia. Foi a alternativa encontrada — justificou.

O Estado pode quitar a dívida de duas formas: a primeira será mediante a privatização da Cedae. A segunda será tendo como credora a União, pois ela é garantidora do empréstimo.

   

 

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