O Ministério da Economia prevê encerrar o ano com rombo de R$ 95,822 bilhões nas contas públicas em 2021.
O déficit (diferença entre tudo o que o governo arrecada menos o que gasta) é menor do que a estimativa anterior, de R$ 139,435 bilhões, em razão de melhora significativa na arrecadação. Os dados foram divulgados ontem.
Os resultados também estão bem melhores do que o permitido pela meta fiscal deste ano, que autoriza rombo de até R$ 247,1 bilhões.
A meta fiscal "ajustada", que desconta despesas atreladas ao combate à covid-19, permitiria déficit ainda maior, de R$ 331,577 bilhões.
Conforme a nova projeção, a receita líquida, após transferências, é estimada em R$ 1,555 trilhão. Já as despesas devem fechar o ano em R$ 1,651 trilhão.