O presidente Michel Temer anunciou de forma solene a retirada dos servidores públicos estaduais e municipais da reforma da Previdência, deixando sua situação a cargo dos governadores e prefeitos. Justificou a medida por fidelidade ao federalismo. Uma nítida manobra para reduzir a justa pressão popular contra a reforma. Agora, escancarando a atrapalhação do governo, na prática reinclui os servidores estaduais, uma vez que dá seis meses para os Estados, em crise, efetivarem a mudança, o que parece inviável.