
Neste sábado, 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Apesar das discussões sobre a verdadeira origem da data, o motivo é único e não pode ser esquecido: a busca pela igualdade de gênero. E as nuances são muitas: violência doméstica, desigualdade salarial, exploração sexual, feminicídios e até mesmo o enfrentamento de guerras, como o mundo acompanha na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
Por isso, a importância da data, do debate, da discussão e percepção de que é preciso agir e continuar com a luta. Com o tema: “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento”, a Organização das Nações Unidas (ONU) propõe o empoderamento da próxima geração, como ideia central para mudanças duradouras no futuro.
E talvez, sim, seja importante preparar a nova geração, já que as mulheres tiveram avanços significativos em seus direitos ao longo dos anos, mas a participação feminina no mercado de trabalho ainda segue menor que a dos homens. E mais, 30% das mulheres deixam trabalho por causa dos filhos; homens são 7; metade das mulheres grávidas são demitidas na volta da licença-maternidade e mulheres ganha menos em todas as ocupações, segundo o IBGE.
Se em nosso ambiente não enfrentamos guerra ou ocupamos postos de trabalho mais qualificados, precisamos estar atentos a qualquer pequena (ou grande) discriminação que tivermos conhecimento. É preciso corrigir, é preciso denunciar. Somente uma corrente atenta e firme pode salvar e empoderar aquelas que sofrem. Não apenas no dia 8 de março, mas em todos os dias do ano.