Um ambiente de medo e desinformação impediu o trabalho, em pelo menos 50 cidades brasileiras, de pesquisadores envolvidos no maior estudo populacional do mundo sobre a proliferação da covid-19. Vinculados à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), eles foram hostilizados, detidos e até mesmo algemados enquanto tentavam medir o grau de contágio pelo coronavírus. Os ataques foram registrados em municípios de Santa Catarina, no Sul do país, a capitais como Boa Vista (RR) e Santarém (PA), no Norte.O reitor da UFPel, Pedro Hallal confirmou os ocorridos e criticou a postura de algumas autoridades que, segundo ele, se portam como “xerifes” impedindo o trabalho dos entrevistadores.
Em razão desses acontecimentos, a Universidade publicou uma nota oficial onde afirma que os pesquisadores estarão em campo até amanhã (19/5), para garantir que "o maior estudo populacional sobre coronavírus do Brasil continue ajudando a salvar a vida de milhares de brasileiros".
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